quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O dia que botamos a polícia argentina para trabalhar



Faltando pouco mais de 30 quilômetros para chegar ao Brasil, estacionei (Adão Pinheiro) o carro no acostamento para aguardar Fernando e Luiz. Como a noite engoliu o dia, resolvi ligar o alerta, pois estava no meio do nada. A bateria do carro não agüentou e acabei ficando sem ter muito o que fazer. Como a trapalhada já estava armada, a solução era aguardar a chegada os ciclistas, para pensar em uma solução.  Acontece que os motoristas que passavam na pista resolveram avisar a polícia que tinha um carro parado às margens da rodovia.

Não demorou muito para aparecer três policias argentinos querendo saber o que tinha acontecido. Os três chegaram ao momento em que Luiz e Fernando também apareceram. Extremamente educados, os policiais foram logo querendo ajudar a empurrar o carro. A mãozinha na hora certa foi fundamental para voltar à estrada, rumo à fronteira.

Aparentemente, apesar de todo o ranço entre Brasil e Argentina, principalmente quando o assunto é futebol, para a polícia rodoviária daquele país as discórdias ficam nas quatro linhas do gramado. Eles já tinham atendido cordialmente quando fui parado em uma barreira. Demorei a encontrar a tal carta verde no meio da documentação do carro, mas em momento algum o policial demonstrou qualquer tipo de descontentamento.


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